Um Olhar Crônico sobre os dias de hoje e alguns de ontem. Um Olhar Crônico sobre a vida nas cidades, a vida na megalópole, a vida na roça, quando é dura, e no campo, quando é lírica. Textos, Idéias & Coisas diversas, aquelas que passam pela cabeça e a gente acaba registrando, sabe-se lá pra que ou mesmo porquê.
terça-feira, agosto 30, 2005
Pra vocês folgarem um pouco do meu linguajar e terem um pouco de satisfação, transcrevo essa pequena peça de meu amigo Barreto, natural de Catende, na Zona da Mata de Pernambuco, a coisa de uns cento e tantos quilômetros de Recife. Região bonita, plana com morrotes que surgem e sobem, todos cobertos de cana. Aqui e acolá um pouco da mata original ainda resiste.
Um pouco mais ao sul entra-se nas Alagoas. No litoral mais lindo de todo o Brasil, o litoral norte alagoano. Por ali, em l ocal incerto e pouco sabido, tem uma praia que se chama Tatuamunha. Dela, mais não digo. Fiquem com o Barreto.
SEVERINO PENA BRANDA
Roberto Barreto de Catende – 30.8.2005
Totalmente independente
Severino se considera
E trata sua galera
Um a um como inocente
Começa no Presidente
E vai descendo na escala
Defende Dirceu na mala
E Santiago evidente
Ressuscita da história
Um Gregório Fortunato
Mentor de um atentado
E prova que tem memória
Blefista exímio no jogo
Diz que Lula foi traído
Mas não revela o bandido
Dedo-duro é o Diogo
Derruba a Fernando Henrique
Ao sacar no blefe um morto
Comprador de voto torto
Para eleger nosso Príncipe
Considera um absurdo
Aquela coisa em inglês
Mas ficaria um mês
Com nepotismo e tudo
Manteria a Fazenda
Como está hoje composta
Faria a Delfim proposta
Para uma boa prebenda
Vislumbra no interior
Entre desfavorecidos
Progressos enfurecidos
Do governo Paz & Amor
Assim caminha a paternidade
De um projeto de Nação
Valei-me meu Lampião
O Coroné ‘tá na cidade
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