16:00 – Começa a ordenha da tarde. Assisto um pouco, minha presença incomoda, bem sei. Vou pra casa, volto, fico zanzando por ali.
Dou feno pras bezerras, olho uma coisa e outra.
Essa aqui é a Rikinha.
Tá grandinha, já. Naceu no Dia de Finados, portanto já é uma mocinha com 9 meses.
É uma Jersey PO, filha da Imagem e de um touro americano cujo nome esqueci.
Noite alta, céu totalmente tomado por estrelas.
A Via Láctea é uma presença forte. Marte e Vênus marcam presença.
Saturno também, o diabo é identificar. A Lua está em minguante, bonitinha, desenho clássico. Seu brilho é pouco, não atrapalha as estrelas.
A temperatura cai depressa. As bezerras mais novinhas estão brincando, de vez em quando dão uma corridinha, trocam cabeçadas. As mais velhas já estão deitadas, ruminando e olhando as “crianças”. Uma delas, a Maga, filha da Feiticeira, vem me ver. Cheira, puxa meu dedo, vê que não tem leite e perde o interesse. Volta pra companhia mais interessante de suas colegas.
Em casa, tomo um super-banho, gostoso, demorado, tranqüilo. Aproveito o calor do fogão a lenha, escrevo um pouco, leio um pouco, como alguma coisa.
Bate o cansaço. A Sophia entra, vai dormir aqui dentro hoje.
E falando em dormir, fui.
Cama, doce cama, enfim. Fim.
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