terça-feira, agosto 02, 2005

Dia de roça IV

13:00 – Passo a hora do almoço preparando os medicamentos homeopáticos que serão misturados às rações das vacas e das bezerras. Misturo gramas de um com gramas de outro e mais outro e mais outro. O tempo passa sem que dê para perceber. Cozinho dois ovos, pego um pedaço de mussarela de búfala e azeite. Bom almoço.

14:00 – Estamos batendo ração. Hoje faremos pouca, só 250 kg. A mistura da ração é feita no braço mesmo. Lá fora, nos 1os. Mundos, o produtor joga os ingredientes num misturador, liga o botão e minutos depois descarrega tudo numa esteira que leva a ração prontinha para um silo. Dali, por gravidade, ou vai diretor pras vacas via esteira, ou cai num carrinho já dentro do estábulo. A distribuição é uma facilidade. Nós não temos nada disso. Misturamos 50 kg de cada vez. Divido os 50 em 3 bateladas, colocando um produto de cada vez, intercalando com o sal mineral já misturado com os medicamentos homeopáticos. Tudo isso é colocado numa bombona plástica de boca larga que, em seguida, é rolada por alguns metros, virada, revirada, desvirada e rolada de volta pro barracão. Com algum esforço, erguemos a bombona e despejamos a ração num tambor de 200 litros. Cada tambor comporta 2 bombonas.

São 3 rações diferentes nos teores proteína e medicamentos: para as vacas “no leite”, bezerras e para as vacas secas, touro e novilhas. Além disso, sal mineral também com medicamentos homeopáticos, fica disponível num cocho específico. Se fosse levar a ferro e fogo, deveria fazer 7 ou 8 diferentes rações. Não compensa, porém, é melhor facilitar a produção e o manejo. Se com 3 rações o pessoal às vezes faz confusão, imagine só com 8...

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