E aqui estou eu de volta a Cascavel.
O dia prometia: calor brabo, uma certa umidade... nuvens escuras no horizonte. Não deu outra: gravávamos no meio de uma lavoura bonita de soja - bonita mas ordinária, pois, com o veranico recente as vagens não encheram. Deu chabú. Ou xabú?
A chuva veio forte, pesada, violenta. E com tsunamis, digo, ventos fortes (esse presidente me confunde; chamou tsunami de vendaval e agora eu chamo vento forte de tsunami), que derrubaram várias árvores (relatos de agricultores próximos).
Voltamos pra cooperativa, gravamos algumas tomadas em laboratório - teste de transgenia na soja - e o jeito foi voltar pra Cascavel. Até porquê hoje, quarta-feira à tarde, a estrada pertence, literalmente, à infinidade de ônibus que voltam de Foz com os sacoleiros que foram às compras em Ciudad del Este, antiga Puerto Stroessner. E como tem ônibus nessa estrada! Vão todos pro Brasil, pras terras dos sacoleiros. Uma loucura. Mesmo indo no contrafluxo, esse trânsito atrapalha e é perigoso. Inda mais com chuva e carretas carregadas.
É isso. Queria escrever mais, porém o teclado é horrível, erro muito, volto, corrijo, perco muito tempo. Cansei. Fui.
Ah, sim, no sítio a Nita (Infinita, no registro) pariu. Uma bezerra. :o) ... O Macaúbas cresce.
5 comentários:
Felicitações à Mimosa, digo, à Nita.
A Nita, comovida, agradece. E agora to aqui em Londrina, num hotel chic que nao tem sala de internet. Tem dois micros no hall, divisando com a calcada, sem cadeiras: a gente acessa e tecla em pe. E esse teclado e um lixo. O nome do hotel? Bourbon. Caro, velho e ruim.
Londrina não eh, nunca foi, uma de minhas prediletas. Continua não sendo. Baita calorão! A cidade estah enorme. Como tudo na Terra de Vera Cruz, rica riquissima e miseravel (não aprendi e não quero aprender onde ficam os acentos nesse teclado idiota). O hotel tem duas coisas boas: os garcons são profissionais às antigas, simpaticos e bem falantes, sem excesso. E a tv a cabo eh 10! Tem meus canais prediletos. Pena que não tive tempo de ver o que queria.
O Parana me deve algumas. Gastei quase 30 reais em pedagios de Cascavel para ca. Na maior parte do caminho não ha estrada. Digo, estrada digna de ser pedagiada. Pista simples, lombadas - lombadas ate nas pistas duplas! - cruzamentos em nivel. Lamentavel. Mas e um estado bonito, quase primeiro mundo recheado de quartos e quintos mundos. Bem Brasil. Ouvi estorias ou historias tipo... escabrosas. Duas relatarei breve, sem nomes. Preservarei minhas fontes.
Fui. Amanhã de madrugada, aeroporto. Adoro isso... :o(
Estou adorando esse hotel agora. Sem sacanagem. Essa "sala" de internet aberta, sem privacidade, a gente em pe, tem la suas vantagens. Dois caras encostam no outro micro. Acessam o site da FIFA. Falam com altas intimidades do Uzbequistão. Do Azerbaidjão e do Casaquistão. Muito interessante. Adoro esse mundo globalizado. Quando puder sentar pra digitar, escreverei a respeito.
Êêêê.. fazendão que tá crescendo hein??? Como diz aqui no Norte: " bom resguardo pra Nita".
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