quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Novo macaubense - Raí

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Esse cabeçudinho, oreiudo e zoiudo aqui em cima é o Raí. Ele também é um macaubense legítimo. Tal como sua mãe, a Sophia, é um sobrevivente. Tal como ela, o único a viver entre três. Seus dois irmãos morreram ao nascer. Já suas tias morreram de misteriosa morte matada com pouco mais de um mês de vida. Dormiam no barracão do curral, as 3 irmãs. Duas amanheceram mortas, cada uma com dois furos na barriga. Cobra? É possível, é possível. Enfim, muitos são os mistérios em um sítio.

Dias atrás foram 5 angolinhas, daquelas de peito branco, muito elegantes enquanto novas. Depois, nem tanto, mas sempre simpáticas, exceto ao gritarem feito loucas por qualquer dá cá aquela palha. Pois, como dizia, numa manhã 3 não compareceram à “chamada”. Na outra manhã, mais 2 deixaram de comparecer. Sumiços misteriosos.

Há coisa de mês ou mês e pouco, o Toninho Simões deu pela falta de 7 patinhos já encorpados. Dos bichinhos, nem sinal, nem penas ou penugens. Olha, procura, examina, e nada. Aí, pegou um pneu velho e tocou-lhe fogo no barracão em que os patinhos dormiam. Dali a pouco, incomodada com a poluição atmosférica, uma bela jibóia surgiu do nada e buscou o caminho da roça. Uma bicha grande, bonita, criada. O Toninho deixou a espingarda quieta, ficou só olhando a bichona ir embora, bonita e coleante sobre a grama baixinha em volta do barracão.

No sítio, as jibóias abundam. Não incomodam, embora essas angolinhas...

Um comentário:

Anônimo disse...

É, tá levando jeito. Mas tem muito texto mesmo pra ler. Demora. E tem fotos muito grandes também. Tudo aquilo é amor pela soja?

Posted by Trankera. Melhor o Trankera amigo que um amigo trankera.