quarta-feira, fevereiro 09, 2005

IBAMA, Polícia Florestal, Chuvas e Carnaval – parte IV

É, parece mesmo, né? Esse título parece um samba do crioulo doido, já que estamos recém-saídos do tríduo momesco que virou quinteto e até muito mais em alguns lugares assaz aprazíveis, como Salvador.

Um dos dois interlocutores do Toninho e agora também meu, diz que a Polícia Ambiental, cumprindo determinação do IBAMA, proibiu a limpeza e o desassoreamento das bocas de pontes e tubulões. E isso está por escrito, aconteceu na administração anterior, recém-defenestrada pelo voto santarritense.

Bom, eu acredito. Contem-me qualquer coisa absurda, bárbara mesmo, perpetrada pelo IBAMA ou pelo Ministério ao qual pertence, e eu acredito. Sim, acredito porquê é brincadeira o que faz esse povo do “meio ambiente”. Seria o caso de rir às escâncaras, não fosse cada caso, cada causo, uma pequena ou grande tragédia. Enquanto isso, na Amazônia, desaparecem 15 milhões de dólares em madeiras de lei apreendidas e guardadas.

Bom, diante do exposto, apenas digo que a Polícia Ambiental melhor faria se fiscalizasse os plantios mal e porcamente feitos pelas usinas, ao invés de multar prefeituras q ue tentam desassorear rios, córregos e riachos e multar pequenos sitiantes por deixarem meia dúzia de bezerros terem acesso a um açudezinho para matar a sede (ao fazer isso, os bezerros e suas mães se transformam em perigosos agentes da erosão).

Risadas pra cá, risadas pra lá, até mais, até mais. O Toninho se vira e fala pra mim:

- Ainda bem que o senhor não falou mal do prefeito.
- Ué, por que eu falaria? O cara assumiu agora e esse negócio já vem de longe.
- Eu sei, mas ainda bem que o senhor não falou mal porquê ele estava ali com a gente, oras!
- Caraça! Não brinca? Era o Mauro aquele ali?
- Era.
- Puta merda, Toninho! Eu não lembrava dele, quer dizer, tinha uma vaga lembrança dele, mas não reconheci.
- Pois é, por isso que eu digo.
- Putz, rapaz! Só faltava, hein? Puxa, ainda bem.

Hehehehehehehehehehe

Pois é, a vida nas cidades não muito grandes pode ser muito interessante. E agitada. Uma coisa é certa: monotonia só existe nas cabeças dos moradores das metrópoles.

Será que o prefeito endossará minha candidatura? :o)

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