quinta-feira, dezembro 29, 2005

Que maravilha de cidade!








Como São Paulo está gostosa nessa semana! Acabei de fazer um trajeto que normalmente tomaria quase 3 horas só de deslocamento no trânsito, em pouco mais de uma hora e meia. E nesse tempo já incluindo acompanhar minha mãe até a plataforma de embarque na Rodoviária, e depois uma parada com direito a sentar em banquinho para comer uns pastéis na feira do Pacaembu. Detalhe: parei o carro na frente da barraca de pastel, a cinco ou seis metros da mesinha e do balcão. Bom demais.

O carro andou, andou, andou, em quarta e quinta marchas em plena Rebouças. O buraco da dona Martaxa (ô, elegância perdida...) não estava congestionado – aleluia! – e passei por ele na ida e na volta, justificando os mais de cem milhões pessimamente gastados (há histórias circulando a respeito) e mais alguns milhões gastos pela nova administração para tampar os vazamentos e infiltrações, frutos de obra mal-feita e terminada às pressas, a tempo da eleição felizmente perdida.

São Paulo nessas épocas é boa demais. E mostra-nos a fórmula da felicidade na cidade: tirar de circulação 3 milhões de veículos – pouco menos que a metade da frota da cidade. E tirar, também, uns 4 ou 5 milhões de habitantes. Dessa forma, a megalópole volta a ser pouco mais que uma aldeia, tornando-se civilizada da noite para o dia. O único senão é que a renda gerada por esse povo todo não poderia deixar de existir.

Hummmm... E teria que haver significativa redução nos contingentes de gentes e veículos nos demais municípios da Grande São Paulo, fazendo com que os atuais quase vinte milhões caiam para uns dez, no máximo onze.

Aí fica bão!


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