Começa bem a sexta-feira: as edições on line do New York Times e do Washington Post trazem, como principal manchete, a pressão saudita pela retirada das tropas sírias do Líbano. Uma pressão da Arábia Saudita, maior fornecedora de fundos públicos e não-públicos pra todo aquele pessoal, é alguma coisa bem séria. Costuma ser levada a sério. Tomara.
E já não era sem tempo mesmo. O Líbano sempre foi, ao nosso ocidental olhar, uma espécie de ilha cultural no Oriente Médio. Um país onde diferentes religiões historicamente convivem em relativa harmonia e respeito. Um país onde o germe da democracia ocidental "meio que pegou". Se comparado a seus vizinhos e primos, sem dúvida, o Líbano é um exemplo de democracia, que sobreviveu mesmo em meio aos escombros da guerra, à destruição provocada pelas milícias religiosas, pelas tropas sírias, pelas forças israelenses, pelas milícias palestinas.
É bom que a Síria deixe o Líbano e os libaneses livres de sua soldadesca incômoda. Vão e não voltem.
Um dia, ainda, gostaria de ver a pressão internacional para que a China saia do Tibet. Mas esse dia não veremos. Infelizmente. Projeções realistas, ou seja, com uma certa dose de pessimismo, dão conta que a China será a 3a. potência econômica do mundo já em 2013. Ou seja, amanhã ou depois.
O Tibet continuará sob o jugo chinês. :o(
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2 comentários:
Não consigo ver as imagens :-(
Você não consegue ver as imagens devido a uma interferência de forças ocultas, misteriosas. Algo me diz que isso está relacionado com minha posição pró-Tibet Livre. Aliás, o Richie (Gere...) já havia me alertado para essa possibilidade. :o(
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