terça-feira, janeiro 17, 2006

Macaubenses



Nascimentos

A Nita (Infinita, no registro) pariu uma bezerrinha, ainda sem nome, mas já fotografada.

A Hora pariu outro macho. Como ao primeiro chamei de Minuto, a esse segundo batizei de Segundo, afinal, ele é o segundo, e é irmão do Minuto. Tudo a ver, exceto a criatividade.

A Feiticeira ainda não pariu mas tá com jeito de quase.


Tanzânia, o pasto

Amanhã passarei pelo sítio bem durante o momento em que o agrônomo estará remarcando as curvas de nível no pasto de tanzânia, e o Airton estará com trator e arado fazendo as curvas. Depois veremos, ou melhor, o Wagner verá qual será a melhor ou não tão pior providência a ser tomada para controlar a erosão e aproveitar o pasto já plantado. Pena que estarei a cerca de 30.000 pés de altura, no rumo de São José do Rio Preto para, de lá, tocar pra Cuiabá.

Fiz as contas: entre 24 de dezembro e 8 de janeiro, inclusive, caíram pouco mais de 400 – Quatrocentos! – milímetros de chuva sobre o Sítio das Macaúbas e arredores. Isso significa quatrocentos litros de água por metro quadrado! Dá pra entender o porquê de tanto estrago, né?


Fartura

Geralmente fartura tem a ver com coisas não disponíveis. Eu, por exemplo, vivo em total fartura. De dinheiro e, pelo visto, de criatividade e talento. Paciência.

Mas fartura pode ser, também, abundância.

De maracujás: os passarinhos espalham sementes de maracujá – e muitas outras plantas – por toda parte. Tem maracujá de monte no sítio nesse mês. Nenhum plantado por nós, todos providenciados pela natureza. Aliás, exceto um, bem na beira do pasto, que está sufocando uma linda mamica-de-porca.

De mangas: haja mangas! Pena que da bourbon, a rainha das mangas, há um só pé. Tem espada, coquinho, Tommy Atkins e outras daquelas igualmente grandonas.

De limões... De chuchu, com alguns fora do alcance, a mais de 5 metros de altura, pendendo da copa da figueira perto de casa...


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2 comentários:

Anônimo disse...

Adoro as fotos das crianças do sítio e da criativicade dos nomes. Isso me fez lembrar de um livro que li e gostei muito: Breve história de quase tudo, de Bill Bryson. Se você não gostar do livro, pelo menos terá inspiração para muitos e muitos nomes.Parabéns por ser dos poucos brasileiros que conheço que vive em total fartura. Abraços.

Emerson disse...

Hahahahahahaha...

Maria Helena, acredite, há mais uns 180 milhões de brasileiros com a mesma fartura de dinheiro qu'eu. :o)