quinta-feira, julho 13, 2006

Segunda onda terrorista


Uma vez mais o terror encomendado ataca São Paulo. As ordens partem de dentro dos presídios, onde lideranças presas continuam comandando seus asseclas do lado de fora dos muros.

Não é a primeira onda e, sabemos todos, não será a última.

Ônibus incendiado na Vila Madalena, reduto boêmio paulistano


Há uma lógica por trás de ataques covardes, aparentemente feitos a esmo. Claro, os assassinatos de policiais, agentes carcerários e seus familiares não são obras do acaso, longe disso. Dias atrás, uma lista com os nomes e endereços dos agentes carcerários membros de sua associação classista foi roubada. A insegurança entre esses profissionais invisíveis para a mídia e para a sociedade é total. E, pior que invisíveis, mal-amados, assim como os policiais. E justamente por aqueles que fazem parte dos estratos sociais que mais se beneficiam da ação da polícia na defesa das propriedades.

Essa onda de agora já vai passar. Mas estou certo que voltará tão logo o circo eleitoral se agite. Principalmente, como parece, se o candidato oposicionista aparentar algum fôlego.

Houve uma época, mais inocente ou menos cínica que essa, em que eu acreditava em coincidências. Mas isso aconteceu há muito tempo.

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