quarta-feira, agosto 16, 2006

Idas & Vindas

(Um texto meio choroso, meio reclamão, talvez chato por inteiro. Leia com moderação ou nem leia.)

(Ué, então pra que escreveu?)

(Sei lá, escrevi e pronto.)

...

(Bom, eu alertei.)

Quem lê esse título e calhou de ler alguma coisa anterior imagina que escreverei agora sobre a viagem para Santa Catarina.

Negativo.

Não fui. E foi ótimo não ter ido, pois duas coisas vieram, uma lá, as chuvas, e outra cá, a gripe. Se as chuvas foram muito bem-vindas pelos catarinenses que já sofriam com uma seca extemporânea (no Sul do Brasil o inverno é chuvoso), não posso dizer o mesmo dessa gripe que me pegou em cheio na passagem do domingo para a segunda-feira. Sinceramente, não sei o que faria ou como estaria se tivesse viajado.

Em breve completarei 52 anos. Venho reparando que as gripes têm me pego com mais freqüência e virulência. Será coincidência ou tem a ver com o tal do declínio do organismo? O que antes era um incômodo e não me impedia de trabalhar e fazer várias coisas, hoje me deixa prostrado, cheio de dores, realmente abatido. Nessas horas é bom nem pensar nessa gripe asiática que anda se espalhando pelo mundo.

Gripe é, acho eu, um bom sintoma de coisas erradas com o corpo. Ela pega, preferencialmente, quem já anda com a resistência imunológica meio pra baixo. Essa queda na resistência pode ter muitas causas, entre elas o stress emocional e físico. Ora, inegavelmente tenho sido submetido a uma certa carga de stress emocional, por conta de dificuldades diversas no trabalho e no sítio. Sim, no sítio, pois a seca me deprime, irrita e preocupa. E chega a tirar meu sono. Em muitas noites, ao desligar a luz e pôr a cabeça no travesseiro à espera do sono, penso no sítio, lembro da seca e, incontinenti, a preocupação com os animais e agora com a própria vegetação, me toma por completo. Adeus sono, o único jeito é ligar novamente a luz e tentar mergulhar numa leitura alienante.

Como tenho feito poucos exercícios físicos, meu corpo não está nenhuma brastemp, é bom que se diga. Junte-se a isso a ida ao estádio na noite de quarta-feira passada. Uma final de Libertadores é um jogo de alta tensão antes, durante e depois. E, no estádio, grita-se. E eu gritei, muito. Fiquei sem voz, é claro. Minha garganta ressentida e ferida pela gritaria, transformou-se em uma via de acesso escancara para a gripe. Se bobear, até faixas de boas-vindas pra maledeta estavam esticadas.

Deu no que deu.

Agora é pensar nisso tudo e tentar aprender para o futuro, para evitar novo facilitário desse porte para uma doença besta, chata e oportunista como a gripe. Bonito, né? Mas duvido muito que eu faça isso.

.

2 comentários:

cjb disse...

Gripe Libertadores? Apenas um processo virótico, e nao moral, embora os dois as vezes se confundam na cabeça cheio de líquido do recipiente.

Anônimo disse...

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