sexta-feira, agosto 18, 2006

À guisa de esclarecimento


(Um pouco tardio, talvez)

Sou a favor da honestidade.

Sou a favor de falar a verdade.

Sou a favor de pensar livremente e emitir opinião livremente.

Sou contra ofensas de cunho grupal: “raça”, cor, sexo, nacionalidade e outras.

Acredito na internet como um grande veículo, um grande canal de comunicação entre as pessoas. É deturpado, claro, mas deturpam até os pensamentos religiosos, todos eles pregando a bondade, então, é claro que a internet não escaparia à deturpação;

Uma das melhores coisas da net é fazer as pessoas escreverem. Usar a língua natal na sua forma que preservou, acumulou, permitiu o nosso desenvolvimento. Adoro falar, às vezes, mas o que a gente fala, perde-se, ou altera-se, que nada mais é que uma perda, também. A escrita preserva. A escrita revela. Chega a ser impressionante como as pessoas se revelam por meio dela.

A escrita só tem sentido se for honesta.

E só tem cabimento se preservar direitos e a liberdade alheia.

Por isso, quando eu escrevo ou emito uma opinião, falo o que penso. Não posso falsear a verdade. Posso até ficar quieto no meu canto e não entrar numa conversa ou discussão, mas, se o fizer, será para falar o que eu penso e jamais para agradar a um ou outro.

Por vezes sou tomado como arrogante ou indelicado ou agressivo em minhas intervenções, em meus textos. Paciência. Em diferentes momentos todos nós somos um pouco isso, um pouco aquilo. É natural, é humano e é verdadeiro.

Não pretendo mudar uma vírgula nesse meu jeito. Se o fizesse, não teria sentido.

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Um comentário:

cjb disse...

Muito aristotélico (isso é bom) o post.

Emerson, você leu Emerson (Ralph Waldo Emerson)?

Melhor que Emerson (RW) é o Whitman. Há quem diga que Whitman (poeta) era mais prosa versificada do que poesia propriamente dita. (Mais uma classificaçao babaca.)

Working on your next acquisitions in the Emerson Biblioteca. (Achei o Churchill do Keegan, escondido sob uma camiseta em cima da mesa do quarto.)