O segundo episódio já foi ao ar nessa semana, por enquanto
só nos Estados Unidos.
O USS Colorado, submarino nuclear com 18 mísseis Trident em
seus silos, é a estrela por trás das ações de seus tripulantes e do pessoal em
terra.
Não posso falar muito a respeito para não estragar
expectativas, mas essa série tem tudo para ser fantástica. É um pouco
aterrorizante, o que é bom, pois há muito tempo o terror nuclear parece ter
sido banido de nossas mentes, o que não é muito bom.
Talvez não por coincidência, ela vai ao ar no momento em que
transcorre o 50º aniversário da Crise dos Mísseis, envolvendo Estados Unidos e
União Soviética, Kennedy e Krushev. No meio, perdidos e tratados como joguete, Cuba
e Fidel, para imensa raiva do dirigente cubano, que não queria esse papel...
ignorando que nunca teria outro papel que não fosse esse.
Como o próprio Kennedy reconheceu, o mundo esteve às portas
de uma guerra nuclear. Não teria sido o fim da humanidade, mas estaríamos hoje
em uma situação econômica global catastrófica, com pequenos governos
ditatoriais por toda parte, pouco comércio e mínimo intercâmbio de pessoas e ideias.
Que, como de hábito, seriam severamente punidas se não estivessem de acordo com
o dono do poder local.
Voltando à série: para quem assistir, recomendo a máxima
atenção num diálogo entre o capitão e seu imediato, pouco depois de iniciado o
episódio, quando Ronald Reagan é citado. Ela é a chave para entender uma ação
extrema do capitão do USS Colorado.
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