Um Olhar Crônico sobre os dias de hoje e alguns de ontem. Um Olhar Crônico sobre a vida nas cidades, a vida na megalópole, a vida na roça, quando é dura, e no campo, quando é lírica. Textos, Idéias & Coisas diversas, aquelas que passam pela cabeça e a gente acaba registrando, sabe-se lá pra que ou mesmo porquê.
Na extrema direita, Minuto, o touro Jersey. Ao seu lado, algumas vacas secas, ou seja, que não estão produzindo leite e já estão na reta final de gestação. A vaca malhada, a Bordada, é uma exceção nesse grupo, onde está por facilidade de manejo nosso.
A mesma situação e momento em ângulo diferente. O Minuto, agora, é o que está atrás. Ao fundo a casa do Zé Divino, o retireiro. Na esquerda a ponta do galpão e o buracão onde falta a porta e por onde o vendaval entrou...
Durante o dia, entre as duas ordenhas, as vacas vão para um pasto de braquiária, na parte baixa do Sítio.
Algumas vacas estão em um dos piquetes de capim tanzânia, recém-aberto. Toda tarde um novo piquete é aberto e que foi usado é adubado com ureia.
Essa é uma vista geral do Sítio das Macaubas. O traço branco, pessimamente desenhado, mostra as divisas. O ângulo em que a foto foi tirada distorce a perspectiva. No lado esquerdo da foto pode-se perceber a estrada, que faz uma divisa de 600 metros.
Difícil não falar isso: o tempo tem andado muito estranho, às vezes assustador. Para nós, o susto tem se dado na forma de tempestades acompanhadas por ventos, nuaa frequência acima do que seria normal.
Uma das paisagens mais comuns do Macaúbas nos últimos tempos: pesadas nuvens de chuva a oeste e noroeste, como essa da foto. Essas chuvas, para nós, são as piores, pois sempre vêm acompanhadas por ventos fortes ou fortíssimos, verdadeiros vendavais, como o que tivemos na noite da Segunda-feira de Carnaval. O resultado dele vocês podem ver abaixo.
Essa é a visão traseira do galpão que sequer está em uso, ainda. O vento foi tão forte que simplesmente arrancou vigas que sustentavam e prendiam as telhas. Uma delas foi parar a cerca de 40 metros, no meio do canavial.
Essa foi a porta de entrada do vento: um grande buraco, com três metros de largura e pouco mais que isso de altura, onde deveria haver uma porta... Algum dia haverá. O vento entrou e, encurralado, subiu, arrancando vigas e telhas. Essa é a ponta do galpão, o paiol, projetado para guardar milho, farelo de soja e adubos, além de feno que usamos na alimentação dos bezerros.